Como o crossfit ajuda a manter a geração saúde?
- Admin
- 19 de set. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 21 de set. de 2018
Nova no Brasil, a modalidade tem público que busca treinos variados e de alta intensidade

Surgido nos Estados Unidos, em 2003, através do coach Greg Glassman, o Crossfit chegou ao Brasil em 2009 trazendo uma nova maneira de treinar. Disciplina e dedicação são pilares desse esporte e sua filosofia é apenas uma: o Crossfit é para todos, desde crianças a idosos.
Termos como WOD ou Box, fazem parte do dia a dia de quem pratica o esporte, embora sejam conceitos técnicos para quem não conhece a modalidade. Movimentos funcionais, variados e de grande intensidade são integrados no WOD (Workout of the day – inglês para ‘treino do dia’) para atingir resultados. Box ou ginásio é como são chamados os locais de treino com estrutura necessária para se filiar à marca Crossfit.
“A atividade é indicada para todas as pessoas. Os treinadores devem ter a capacidade de avaliar e adaptar qualquer movimento para seus atletas”, garante o coach João Brayner. Para ele, a modalidade não tem limitações e é uma fonte de bem estar e realização trazendo inúmeros benefícios, se praticada de forma correta.
A prática da modalidade não exige muita coisa mas, devido à intensidade dos treinos, com um gasto calórico e zona de trabalho alta, é necessário fazer exames e ter acompanhamento de médicos e nutricionistas. “Queremos trazer saúde, qualidade de vida, bons hábitos, disciplina e dedicação. Quando isso ocorre, a evolução acontece, e cada conquista do atleta é uma conquista dos coaches”, afirma João Brayner.
O Crossfit trabalha o corpo como um todo. Em sua base existem várias modalidades como levantamento de peso, ginástica, corrida, movimentos com peso corporal, movimentos com peso adicional, entre outras. O esporte vem para mudar a ideia popular de atividade física. Os treinos são desafiadores, sempre exigindo equilíbrio entre o corpo e a mente, além de ser dinâmico e em grupo.
A modalidade requer respeito ao condicionamento do corpo e paciência para esperar pelos resultados, que não aparecem em pouco tempo. O fisioterapeuta Tulio Eskinazi se preocupa com o sedentarismo e com as pessoas que buscam esse esporte como atividade de entrada na vida ativa. “Pessoas que nunca praticaram atividades físicas e não estão predispostas a fazerem exercícios complexos de articulação, força e resistência, entram no crossfit e se lesionam”, alerta.
Segundo o fisioterapeuta, as lesões que mais acometem na modalidade são nos ombros, coluna e, principalmente, região lombar, além dos joelhos devido aos saltos e agachamentos. “Temos que entender que o Crossfit é um esporte de alta intensidade e, quando há pessoas amadoras praticando sem orientação, a lesão ocorre”, afirma Tulio. A junção do coach e do atleta é uma via de mão dupla e, quando é feita de forma correta, o resultado esperado acontece.
por Andrea do Monte
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